Religión en Libertad

«Eu sou de lá», interpretada por Fafá de Belém: la canción que encandiló Copacabana

Carmelo López-Arias
Publicado por
ReL

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Eu sou de lá (Fafá de Belém - Letra debajo del vídeo)

(Interpretada el jueves 26 de julio en la Playa de Copacabana ante el Papa Francisco, en la ceremonia de acogida a los jóvenes de la JMJ de Río de Janeiro)


Eu sou de lá.

Onde o Brasil verdeja a alma e o rio é mar.

Eu sou de lá.

Terra morena que eu amo tanto, meu Pará

Eu sou de lá.

Onde as Marias são Marias pelo céu.

E as Nazarés são germinadas pela fé.

Que irá gravada em cada filho que nascer.

Eu sou de lá.

Se me permites já lhe digo quem sou eu.

Filha de tribos, índia, negra, luz e breu.

Marajoara, sou cabloca, assim sou eu.

Eu sou de lá.

Onde o Menino Deus se apressa pra chegar

Dois meses antes já nasceu fica por lá

Tomando chuva, se sujando de açaí

Eu sou de lá

Terra onde o outubro se desdobra sem ter fim

Onde um só dia vale a vida que eu vivi.

Domingo Santo que não posso descrever.

Pois há de ser mistério agora e sempre.

Nenhuma explicação sabe explicar.

É muito mais que ver um mar de gente

Nas ruas de Belém a festejar

É fato que a palavra não alcança

Não cabe perguntar o que ele é

O Círio ao coração do paraense

É coisa que não sei dizer...

Deixa pra lá.

Terá que vir

Pra ver com a alma o que o olhar não pode ver

Terá que ter

Simplicidade pra chorar sem entender

Quem sabe assim

Verá que a corda entrelaça todos nós.

Sem diferenças, costurados num só nó.

Amarra feita pelas mãos da Mãe de Deus

Estranho, eu sei

Juntar o santo e o pecador num mesmo céu

Puro e profano, dor e riso, livre e réu.

Seja bem vindo ao Círio de Nazaré.

Pois há de ser mistério agora e sempre

Nenhuma explicação sabe explicar.

É muito mais que ver um mar de gente

Nas ruas de Belém a festejar

É fato que a palavra não alcança

Não cabe perguntar o que ele é

O Círio ao coração do paraense

É coisa que não sei dizer...

Pois há de ser mistério agora e sempre.

Nenhuma explicação sabe explicar.

É muito mais que ver um mar de gente

Nas ruas de Belém a festejar

É fato que a palavra não alcança

Não cabe perguntar o que ele é

O Círio ao coração do paraense

É coisa que não sei dizer...

Deixa pra lá

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